venerdì
== Nada...

Nada é pequeno no Amor!
Aqueles que esperam por grandes ocasiões
para demonstrar a sua
ternura não sabem amar.
made in eu
== De que cor são as sauda.des...

Brancas,mesmo ao princípio, quando só vemos azul, o azul infinito de todos os começos,
ou então aquele amarelo-claro, cor de quarto de menina no princípio do século. Suaves, diáfanas,
quase imperceptíveis.
São saudades doces, pacificadas, confortáveis, familiares, quase sempre permanentes e no entanto guardadas na memória...! Gosto de imaginar as saudades às cores, amarelas,
azul turquesa, verde como os meus olhos, que felizmente saiem á mãe. De cores muito vivas,
mas sempre alegres como os confettis e serpentinas em festas de crianças.
Ter saudades boas é uma das formas de gostar de alguém. Saudades que sabem bem, cheias de memórias doces e frescas, saudades de passeios na praia a conversar, de cartas escritas - e por escrever - saudades de um futuro próximo, ainda incerto, mas cada vez mais perto.
Saudades luminosas como estrelas, abertas dadas, como mãos estendidas,
saudades caladas mas jamais esquecidas, à espera do momento certo para morrerem nos
braços do nosso amor...
São tantas e essas as saudades boas, as saudades certas, que não doem, não
cansam, não cobram e não pesam, que só conhecem o verbo dar, que fazem com que aqueles de
quem mais saudades temos, que nem sempre vemos quando queremos, mas que sabem
estar SEMPRE próximos e atentos, tenham sempre SAUDADES ...!!
== Quando...
== Sei que...
== Até Amanhã...

Sei agora como nasceu a alegria,
como nasce o vento
entre barcos de papel,
como nasce a água
ou o amor
quando a juventude
não é uma lágrima.
É primeiro só um rumor
de espuma
à roda do corpo
que desperta,
sílaba espessa,
beijo acumulado,
amanhecer de pássaros
no sangue.
É súbitamente um grito,
um grito
apertado nos dentes,
galope de cavalos num horizonte
onde o mar é diurno e sem palavras.
Falei de tudo quanto amei.
De coisas que te dou
para que tu as ames comigo:
a juventude, o vento e as areias.
Eugénio de Andrade
domenica
== Volta.rei mais Tar.de!!!
== Se...
== Aprecie Arte!!!...
== Fu.turos Amantes...

Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silênci
oNum fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
(Chico Buarque)
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